terça-feira, 19 de julho de 2011

Memórias Cinzas

Um cigarro,
uma ideia,
tão pouco
quase nada.

Um trago,
eu trago
o mundo todo,
tão pouco.

Um cinzeiro
de memórias
que desaparecem
ao soprar do vento.

Mais um cigarro,
mais uma ideia,
um pouco mais
de tão pouco.

Queria um copo,
uma dose,
uma garrafa.
De que?
De água?
Pra que?
Sem motivo,
vou acender mais um cigarro.

Mais um pouco
de nada,
tudo que me faz falta,
quase nada.
Um cigarro,
uma lembrança,
um dia,
uma vida toda,
uma vida à toa.

Tão pouco,
um cigarro,
tudo que há
para ser dito
no silêncio
eloquente
da noite muda.

Muda a noite,
eu não mudo,
o tempo passando,
e meu cigarro queimando,
queimando memórias
jogadas junto às cinzas
no meu cinzeiro.

O cinzeiro está cheio
e lembranças transbordam.
Não podendo ser jogadas fora
somente volta à minha memória.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

insanity's crown

Step by step
I am in your head
I am inside your mind
I am who it leads

I don't care about what you feel
Losing it
Your heart is not steel

Your are lost
While I find myself
It's more
Than what you said

I can ask
Where are your Gods
When you really need them

So low your head
In my front
To save your mind
Of this sickness
I can say
You can be sure
That is the only way
There's no fucking cure

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Loneliness

You can find yourself
In your living room
Before death comes back

Please just leave me now
With my past things
Until I can get out

When I sware I won't
Get you back now
And your life can burns

Phantoms are saying
The soul is not yours
They are going to hell

Only night
Oh just this lonely might
I don't want you by my side
I just want to be alone

lonely Night
Oh Not just bright time
Lying to my mind
When I just want to be alone
A long great time

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Pena

Leve e flutuante,
Caminha sobre o ar
Ilude a alma
E toma o caminho de volta sem ao menos perceber
O que pode ser?
Principios mudando sem que sejam notados,
Como o tempo,
do sol para a chuva,
Do calor para o frio que chega junto à lua
e esconde a luz do sol,
Colocando em seu lugar uma luz mais fraca,
Mais certa e visivel,
Que toca dentro de algo que parece ser inatingivel,
O fundo do mar,
à escuridão de montanhas submersas,
Iluminando tudo o que parece não ser possivel enxergar,
A certeza da duvida se torna a incerteza do acreditar.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Proposito

'Quem ja conseguiu dominar o amor?'

Te encontro do modo mais improvavel
Enxergo a luz que destroi a escuridão da vida
Ouço tua voz ao pé do meu ouvido
Me mantenho surdo ao som de todas as outras coisas
Quero sentir seu corpo
Preciso ouvir tua alma
Desejo enxergar essa luz infinita por todos os dias
Pois sei que somente la existe a paz

É a força que me segura de pé
Que acalma as tempestades e me repousa
É a esperança que me faz confiar
Que segurando em suas mãos eu jamais cairei
É a vida para a minha alma
Que já estava adormecida esperando por amar
É o meu proposito
Você é tudo
Tudo o que é preciso para viver
E parar de me contentar em apenas sobreviver

E como poderia ficar sem conhecer esse sentimento
e não sofrer?
E como eu poderia te encontrar,
e não me comover.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Ao vento

"O amor é uma característica da alma e não um estado de espírito"

A brisa passa como se fosse coisa alguma
Imperceptivelmente se torna um vento incontrolável
Prevalece a falta do controle do corpo
Mais ainda da alma
O coração pede
A mente desiste de lutar
O medo aparece e some em questão de segundos
e se essa tempestade passar
Destroi o chão,
leva minha vida
Mas a mente sempre se lembrará

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Do Contra

O que é o contrario?
Depende de onde é enxergado
O ódio pode ser amor
O nada pode ser tudo
O contra pode ser a favor
Ninguem pode ser completamente mudo
Qualquer objeto que seja
Sempre diz alguma coisa
Palavras dizem até o fim,
Mas um sentimento pode ser guardado até em um simples pedaço de marfim